sexta-feira, 1 de maio de 2009

Arraia pescada por inglês pode ser o maior peixe de água doce do mundo


O biólogo inglês Ian Welch (foto) pescou, em um rio da Tailândia, uma arraia gigante que pode ter até 350 quilos e que seria o maior peixe de água doce já pescado


O biólogo britânico Ian Welch, de 45 anos, pescou uma arraia, em visita à Tailândia, pode ser o maior peixe de água doce conhecido. Com a ajuda de mais 12 homens, ele conseguiu tirar do rio Maeklong o animal, que tinha 2 metros de comprimento, 2 metros de largura e que tem peso estimado entre 265 quilos e 350 quilos. De acordo com a imprensa inglesa, que divulgou o feito nesta quinta-feira (26), Welch visitou a Tailândia para participar de um programa que tem como objetivo marcar e contar os animais para ajudar a preservação da espécie. Ele fisgou o animal durante as pesquisas e disse quase ter sido puxado para fora do barco. “Ela me arrastou pelo barco e eu só não caí porque um colega me segurou pelas calças”, disse Welch, que pesa 73 quilos, segundo o jornal The Guardian.


Depois disso, a arraia enterrou-se no fundo do rio e ficou presa. A luta de Welch com o animal durou uma hora e meia, mas após conseguir tirar a arraia do fundo do rio, a missão ficou mais fácil. “Assim que vimos o animal, todos ficamos em silêncio, porque estávamos com medo daquela coisa”, disse Welch. Os homens então colocaram uma rede embaixo do animal e foi preciso a ajuda de 12 pessoas para trazê-la ao barco. “Eu estava totalmente exausto e não fiz mais nada pelo resto do dia, apenas tomei uma cerveja”, disse o biólogo. Após colocar a arraia no barco, Welch cobriu a extremidade venenosa do rabo (que media 3 metros) com um pano, para marcar o animal e retirar amostras de DNA. Depois disso, a arraia, que era uma fêmea grávida, foi devolvida para o rio Maeklong. “Sempre fui pescador e biólogo, e é ótimo que as minhas duas paixões tenham se unido em algo que eu nunca poderia ter sonhado”, afirmou.
As medidas da arraia fazem crer que ela tem pelo menos 265 quilos, peso que pode chegar a 350 quilos. De acordo com a revista Angler's Mail, para a qual Welch trabalha, isso pode fazer com que a arraia seja o maior peixe de água doce já pescado, batendo o recorde estabelecido em 2005 por um tailandês que pescou um peixe-gato de 293 quilos no rio Mekong, também na Tailândia.
Apesar de os números serem desconhecidos, especialistas estimam que a população de arraias gigantes de água doce caiu 20% nos últimos dez anos, aumentando a preocupação sobre a possível extinção do animal.

Linhagem de Heróis


O neto de Jacques Cousteau dá continuidade à saga familiar de defesa dos mares em uma nova série de documentários...


Philippe Pierre Jacques-Yves Arnault Cousteau Jr., ou Philippe Cousteau Jr., tem um grande nome a zelar. Ele é neto de Jacques Cousteau, o francês que inventou o aqualung nos anos 1940 e, a bordo do navio oceanográfico Calypso, popularizou as imagens do mundo submarino por meio de dezenas de documentários rodados entre os anos 1950 e 1980. Quem filmava as aventuras de Jacques Cousteau era o seu filho caçula, Philippe, o pai de Philippe Jr. Mas Philippe Jr. não conheceu seu pai. Ele ainda estava na barriga da mãe, quando, em 1979, seu pai morreu num acidente de barco em Portugal. As imagens que Philippe Jr. tem do pai são as do explorador do Calypso. Agora com 29 anos, Philippe Jr. reivindica para si a tradição familiar. É a sua vez de explorar o mundo submarino e mostrá-lo ao mundo em documentários. É o caso da série Oceanos, da BBC, que estreia nesta quarta-feira (22), às 21 horas, no canal a cabo Animal Planet. Nesta entrevista, Philippe Cousteau Jr. fala do que significa ser um Cousteau.

Entrevista com Philippe Cousteau Jr.


ÉPOCA – Philippe, tive a honra de entrevistar seu avô, Jacques-Ives Cousteau (1910-1997), na sua última vinda ao Brasil, em 1993. Para mim foi emocionante, pois cresci assistindo aos documentários sobre as aventuras do comandante do Calypso ao redor do mundo. Você é o mais novo representante de uma linhagem de aventureiros iniciada nos anos 1940 por seu avô, e que teve continuidade com seu tio, Jean-Michel, e seu pai, Philippe (1940-1979), que morreu antes de você nascer. Como é ser o herdeiro deste legado?


Philippe Cousteau – É um prazer conversar com qualquer um que tenha conhecido o meu avô. É uma honra e uma responsabilidade ser neto dele. Eu cresci ouvindo falar das suas aventuras. Apesar de morarmos nos Estados Unidos e nosso avô na França, eu e minha irmã, Alexandra, o encontrávamos várias vezes por ano. Meu avô era muito ocupado, mas sempre tinha um tempinho para passar com a gente. Ele exerceu uma grande influência sobre nossas vidas.


Quanto ao nosso pai, Philippe, ele começou a mergulhar com meu avô quando tinha apenas cinco anos, e o acompanhou em diversas viagens ao redor do mundo a bordo do Calypso. Até morrer, em 1979, nosso pai produziu 26 documentários da série O Mundo Submarino de Jacques Cousteau. Minha irmã tinha três anos quando ele morreu. Eu nasci sete meses após sua morte. Para homenagear sua memória, eu e minha irmã fundamos nos Estados Unidos uma organização não governamental chamada EarthEcho International. Foi uma forma de dar prosseguimento ao seu trabalho.


ÉPOCA – O que faz a EarthEcho?

Cousteau – Meu pai foi um visionário na compreensão da conexão humana com o meio ambiente. Minha irmã e eu damos prosseguimento ao seu legado, ao explorar os mares através de documentários como a série Oceanos. Através da nova série, procuro mostrar quais são os efeitos negativos, mas também positivos, do ser humano sobre o meio ambiente marinho. O ser humano faz parte do meio ambiente. Creio que ainda persiste em muitos setores da sociedade o mito de que o homem é o senhor da natureza, e que temos o direito de fazer dela o que bem entendermos, quando na verdade, como qualquer animal, nós precisamos de ar puro e de água limpa para sobreviver. Ao insistir nesta falsa premissa, a humanidade corre um sério risco. O trabalho da EarthEcho é transmitir esta mensagem a uma nova geração, uma geração que não cresceu assistindo os filmes do meu avô. Compartilhar este espírito é o que significa ser um Cousteau.


ÉPOCA – No primeiro episódio de Oceanos, você mergulhou no mar de Cortéz, no México. Há 15 anos, ali havia uma enorme concentração de tubarões martelo. Mas hoje, não acharam quase nenhum.

Cousteau – No mar de Cortéz, onde havia centenas de tubarões martelo, só encontramos alguns filhotes vivos – além de duas ou três carcaças de filhotes apodrecendo na praia, sem as barbatanas. O comércio de barbatanas para satisfazer na Ásia os apreciadores da sopa que se faz com elas é responsável pela morte de milhões de tubarões anualmente. Foi o que aconteceu no mar de Cortez. Seus tubarões martelo desapareceram. E isto aconteceu rapidamente. É alarmante. Muita gente não sabe como os tubarões são importantes para a saúde do ecossistema marinho. Quando se mata tubarões, estão se matando os animais que mantêm a saúde do mar. São eles que comem os peixes doentes, velhos e fracos. São eles que limpam as águas das carcaças dos animais mortos. Sem os tubarões para realizar este trabalho, doenças podem se alastrar pelos cardumes, dizimando os estoques de peixes e destruindo ecossistemas inteiros.


ÉPOCA – A tragédia dos tubarões é apenas um aspecto da rapina que a indústria pesqueira realiza nos mares.

Cousteau – Sim. Assim como os tubarões, o atum do Atlântico norte está numa situação crítica, da qual ele não deve se salvar. O atum do Atlântico norte está em vias de extinção. O mesmo ocorre com várias espécies em todos os mares. Para quem nunca teve a oportunidade de ver na sua frente um grande navio-pesqueiro do Japão, da China, de Taiwan ou da Rússia, é difícil compreender a escala da pesca industrial e quão devastadora é a tecnologia que eles usam. Os navios são grandes como transatlânticos. Suas redes de arrasto varrem e destroem todo o solo marinho. Nada escapa delas. O que sobra é um leito marinho destroçado e estéril. Tudo que é recolhido pelas redes é trazido para a superfície. Mas no navio só ficam as poucas espécies de valor comercial. Todo o resto é jogado fora, morto. A pesca industrial é insustentável e essencialmente criminosa. É um crime que a Europa e os Estados Unidos não façam nada para impedir a extinção dos cardumes. Na Europa, na África e na América Latina, muitos países insistem em ignorar que a pesca seletiva e sustentável, respeitando-se cotas e evitando a pesca na época de reprodução, é a melhor forma de defender os interesses dos pescadores. Prosseguir com a pesca predatória, ignorando os alertas dos cientistas, é o caminho certo para a falência da indústria pesqueira e o desemprego de milhões de pescadores – sem falar na extinção de diversas espécies.


ÉPOCA – A solução seria banir a pesca internacional para recompor os cardumes, como foi feito com a caça às baleias há 20 anos?

Cousteau – Sim. Mas não é o suficiente. É verdade que, no caso das baleias, 20 anos de banimento da pesca ajudou a elevar o número de animais - apesar de a Islândia, o Japão e a Noruega continuar a infringir criminosamente as leis internacionais. Mas a quantidade de baleias existente hoje ainda não se compara nem de perto àquela anterior ao início da caça, no século XVIII. E nem todas as espécies se recuperaram. É o caso da baleia franca do Atlântico. Seus números não cresceram. Hoje, só restam 300. É muito provável que este número não seja suficiente para livrar a espécie da extinção.

terça-feira, 17 de março de 2009

Tenha amor pelos animais


Deus cria o amor e o homem cria o ódio. Deus cria a paz e o homem cria a guerra. Deus cria os animais e o homem cria inimigo. Mas o homem também é criação de Deus. Entre dois extremos, entre o bem e o mal, o que você tem criado na sua vida?
Às vezes o ser humano faz coisas tão incríveis que algumas vezes nos perguntamos ate aonde isso vai! Às vezes destruímos nossa casa (planeta terra), achando que com isso podemos garantir uma vida mais digna, apenas por que o dinheiro é o “coração” desse ato tão monstruoso que é a destruição ao meio ambiente.

Às vezes fazemos atos tão desagradáveis para muitos como agredir um animal, por que achamos que ele ira tirar a nossa vida. Quando olhamos para um animal de grande porte como um urso-pardo ou ate mesmo um tubarão branco, pensamos logo que ele vai nos matar se nos aproximarmos dele, a ignorância humana nos remete ao medo de uma coisa sem se quer ter uma noção do que esta se passando no momento, hoje em dia a melhor coisa que existe para não nos rendermos a cometer uma injustiça contra a natureza é a INFORMAÇAO, sabemos que os animais têm instintos predatórios aguçados e principalmente os carnívoros, mais quando oferecemos certa afeição pelos animais recebemos com grande satisfação a atenção e o carinho deles. Um aprova disso é o vídeo que publico aqui nessa postagem.

Esse vídeo é o mais emocionante que assisti na minha vida, dois rapazes criaram um filhote de leão, mas quando esse animal se tornou juvenil ele precisou de espaço suficiente para viver, então ele teve que ser devolvido à natureza para o desespero dos rapazes, passados alguns anos esses homens decidiram rever esse leão na mata, mas os especialistas disseram que seria um ato suicida pelo fato do animal não ver esses rapazes há anos então veja o que acontece.


quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Desmatamento da Amazônia


Sem sombra de duvidas um dos temas mais descutidos hoje em dia, o desmatamento da Amazônia é algo que cresce muito rapidamente destruindo quilômetros de floresta nativa,
Matando animais e acabando com a única riqueza que temos no nosso Brasil, algo que muitos lutam para parar o desmatamento e outros tem por prazer em destruir cada metro quadrado que ainda nos resta, sem sombra de duvidas isso é o maior crime contra natureza!
Derrubar matas para a construção de vias rodoviárias para a construção de fabricas e muitas outras coisa que põem em risco o “pumão do Brasil” ou ate mesmo do mundo.

Hoje em dia existem muitos órgãos que divulga o desmatamento da Amazônia e também sites como o que eu adotei como meta diária para ajudar a protestar contra o desmatamento e as queimadas, o site globo Amazônia nos remete a perceber algo que muitos não podem ver, como cada ponto onde esta sendo queimado ou desmatado, sendo assim podemos protestar em cada ponto para ajudar as pessoas perceber como e desastroso o que o ser humano é capaz de cometer contra a natureza.

Temos q abrir os olhos diante de tudo o que esta acontecendo e ajudar a inverter esses danos causados pelo ser humano, coisa que não é pequeno, se todos nos observarmos podemos ver que hoje não existe quase nada do tínhamos em relação a florestas
Mais se nos tivermos consciência do que esta acontecendo ainda podemos fazer com que a natureza possa voltar a seu estado positivo, então faça como eu proteste contra o desmatamento da Amazônia no www.globoamazonia.com

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Ações efetivas combaterão a captura de tubarões por pesca de emalhe


Meio Ambiente - Estudo feito pelo pesquisador Jorge Kotas, do Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul (Cepsul), centro especializado do Instituto Chico Mendes, contabilizou a retirada de 35 mil tubarões-azul (Prionace glauca) das águas do Sul do Brasil, entre 1997 e 2005. Essa espécie é uma das favoritas dos pescadores por ser fácil de apanhar e ter barbatanas enormes.A cobiça se dá devido o aumento no preço destas barbatanas, puxado pela demanda asiática para uso na culinária, em especial a chinesa. Hoje, a barbatana pode chegar a R$ 100 por quilo no Brasil. As barbatanas de tubarões-azuis trazidas por pescadores após 20 dias no mar em Itajaí, litoral de Santa Catarina, por exemplo, são a maioria exportadas.Em reunião ocorrida no mês de julho, um grupo formado por especialistas da Diretoria de Conservação da Biodiversidade/ICMBio, do Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul (Cepsul), do Ibama em Rio Grande-RS, da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler, do Rio Grande do Sul e da Fundação Universidade de Rio Grande avaliaram medidas de conservação destas espécies."A proposta é ordenar a pesca de emalhe. Para isto discutimos três possíveis cenários, levando em consideração a minimização dos riscos de captura destas espécies pela frota pesqueira nacional", explica o analista ambiental da Diretoria de Conservação da Biodiversidade/ICMBio Luis Otávio Frota da Rocha.Outras análises levaram em consideração o prejuízo das medidas de ordenamento para o setor pesqueiro, bem como o nível de incerteza da eficiência das medidas. "Mas as definições virão do Grupo Técnico de Trabalho - GTT de Gestão da Pesca de Emalhar, instituído pela Portaria Conjunta ICMBio-Ibama Nº 07, de 2007", informa Rocha.O grupo de especialistas apresentou a conclusão das análises ao GTT, que tomará as decisões em breve. "A situação dos tubarões e raias é crítica, porque eles são mais vulneráveis à pesca. Entre as ameaçadas estão a raia viola e o cação anjo. Entre as espécies sobrepescadas estão o cação magona e o tubarão azul", explica Rocha.

sábado, 8 de março de 2008

fêmea de tubarão martelo(Sphyrna lewini) morta a facadas.


Esse caso aconteceu em outubro, mas poucas pessoas souberam o q aconteceu... então, vale repassar e discutir um pouco sobre esse assunto.Por favor, comentem."Fêmea grávida de tubarão-martelo morta a facadas. Quem são os verdadeiros assassinos dos mares? A chamada da notícia é a seguinte: "Ação cruel na praia da Capital. Uma fêmea grávida de tubarão martelo, espécie em extinção, é capturada e morta a facadas enquanto estava em trabalho de parto."(Isso aconteceu em Florianópolis).Mas por que os pescadores empregam tamanha crueldade contra um animal e a população pouco protesta? Simplesmente porque o animal em questão é um tubarão, e um tubarão está sempre acompanhado pelo falso estigma de "comedor de homens". E essa fama irreal de "assassino dos mares" faz com que o pescador veja a si mesmo como "Macho-herói-protetor" que mata a grande fera e recebe o apoio da população nessa insanidade. Será que se fossem cadelas ou gatas grávidas haveria mais repúdio?Ocorrem no máximo 70 ataques de tubarão por ano no mundo todo. Estatísticas da FAO (Food and Agriculture Organization da Organização das Nações Unidas) estimam que 100 a 150 milhões de tubarões sejam capturados e mortos anualmente em todos os oceanos. Quem são os verdadeiros assassinos dos mares?"
aí está o link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=Dpkx9uKbRaI